As alterações climáticas parecem ter chegado à política distrital. Talvez assim se explique o verdadeiro “vendaval cor-de-rosa” que no passado domingo, 1 de Outubro, varreu o Baixo Alentejo, com o Partido Socialista a alcançar uma vitória histórica diante de uma CDU que viveu a sua pior noite eleitoral em 43 anos de democracia.
O triunfo dos socialistas parece-nos ter assentado em três pilares fundamentais: as qualidades pessoais e políticas de cada um dos candidatos, a consistência das propostas defendidas e/ ou dos programas apresentados, e a capacidade que cada candidatura teve em fazer chegar a sua mensagem junto do respectivo eleitorado.
No final foi o povo que decidiu, naquela que é a maior riqueza da democracia: a possibilidade de cada um de nós, através do voto, expressar a sua vontade individual em relação ao destino colectivo da sua terra, do seu concelho ou do seu país.
Por tudo isto, parece também pouco admissível o discurso apresentado pelo PCP na hora da derrota, considerando que aqueles que outrora lhes deram maioria não souberam agora utilizar o seu direito de voto. Mais acertado seria encetar uma séria reflexão interna para compreender o que correu mal. Até porque parece mais que óbvio que o PCP enfrenta no presente um duro desafio: saber preparar o futuro sem continuar agarrado a um passado sem sentido.

Pedro Xavier assume “pasta” das associações distritais na FPF
O ex-presidente da Associação de Futebol de Beja, Pedro Xavier, que integra a nova direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada por Pedro Proença,