Um Pesadelo na Europa

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

O dia 24 de fevereiro de 2022 vai ficar na nossa história… pelos piores motivos. Numa altura em que todos pensávamos estar a ver “a luz ao fundo do túnel”, ultrapassando as dificuldades sanitárias, sociais e económicas causadas pela pandemia, eis que um tirano decide iniciar um golpe militar sobre um país vizinho sem qualquer razão plausível.
O ataque da Rússia à Ucrânia, “justificado” por argumentos de cariz histórico falaciosos e em perceções de segurança inusitadas, constitui uma verdadeira “machadada” na sensação de paz que a Europa vinha a sentir desde a década de 90, com o final da Guerra dos Balcãs.
Desde essa altura que o “velho continente” foi sinónimo de paz e prosperidade, muito pela ação agregadora e conciliadora da União Europeia, projeto que, incompreensivelmente, alguns ainda teimam em criticar (inclusive em Portugal, onde alguns responsáveis políticos pedem a saída do país desta união, apesar de muito ter beneficiada da mesma).
Os ataques a cidades como Kiev e Kharkiv, a tomada de centrais nucleares como Chernobyl e Zaporizhzhya, os raides de misseis contra edifícios residenciais, hospitais e escolas, e a mole de refugiados em fuga são, sem meias palavras, um “pesadelo” para a Europa.
De ora em diante, e independentemente de haver um cessar-fogo em breve, dificilmente tudo voltará a ser como antes. Serão precisos anos para ultrapassar os estragos causados por alguém que se julga acima da Humanidade. E ainda há quem, por cá, não condene as suas ações…

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