Um congresso muito relevante

Hélder Guerreiro

Terminado que está o Congresso Regional_Baixo Alentejo de 2011 fiquei com a sensação, desculpem personalizar, de que se tratou de um momento muito relevante que, definitivamente, não pode ficar encarcerado dentro das 152 almas que por lá foram passando.
Terei sido só eu a sentir que depois disto é importante não parar, não deixar de investir nos temas abordados como desígnios de um futuro colectivo melhor, claramente melhor! Terei sido só eu a sentir-me cheio de motivação para aprofundar o que se disse e o que se discutiu? Terei sido só eu a sair do cine-teatro Camacho Costa com uma forte sensação de inspiração?! Julgo que não.
Este foi um congresso que agitou quem esteve e quem não esteve, motivando as mais diversas reacções dos agentes. A agitação começou no nome, espalhando-se como um vírus a ideia de se ir replicar o famoso “Congresso do Alentejo” agora numa versão Baixo Alentejo. Nada mais errado como desígnio! Este pretendia ser um congresso técnico e também político mas livre de dogmas, de barreiras e de ideias feitas à partida. E, se assim se apresentou, assim se cumpriu!
O que importa foram as ideias de trabalho saídas do congresso e são essas que eu quero deixar neste espaço: constituir o Congresso Regional_Baixo Alentejo como plataforma, online, de trabalho para a identificação de boas práticas regionais de desenvolvimento sustentável; desafiar os municípios do Baixo Alentejo para a implementação de uma metodologia de construção participada de novos indicadores de qualidade de vida em territórios de baixa densidade; iniciar, de forma alargada, a organização do Congresso Regional_Baixo Alentejo de 2012 numa perspectiva de que dele saiam propostas de políticas públicas.
Às favas com a menoridade de nunca podermos dizer o que nos corre bem! Desculpem-me a imodéstia, mas o Congresso Regional do Baixo Alentejo que aconteceu em Odemira foi mesmo muito bom e caso se concretizem as propostas de futuro poderemos ter iniciado um novo ciclo no Baixo Alentejo. Saibamos nós encontrar a estrutura e o modelo que consiga congregar as nossa energias em torno de algo que é muito maior do que as posições partidárias e do que os mais diferentes e legítimos interesses individuais.

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