Quando chegar a meia-noite desta sexta-feira para sábado, inicia-se o mês de maio mas também um novo tempo para todos os portugueses. Depois de praticamente seis meses (são 172 dias) com o país em estado de emergência, Portugal passa, a 1 de maio, para estado de calamidade – o que não sendo espetacular, não deixa de constituir um bom sinal para o futuro mais próximo.
Mais que uma questão burocrático-formal, a não renovação do estado de emergência representa o início de um novo ciclo e alimenta a esperança de que podemos estar finalmente a caminhar, a “passos largos”, rumo à normalidade perdida ao longo dos últimos meses, em virtude da pandemia da Covid-19.
Uma expetativa otimista que assenta na evolução da doença em Portugal e, sobretudo, no processo nacional de vacinação em curso, que, segundo adiantou o seu coordenador esta semana, prevê que cerca de 70% da população esteja vacinada contra a Covid-19 a partir dos meses de julho e agosto.
Mas este novo tempo que se avizinha não é sinónimo – muito pelo contrário – de que a pandemia vá acabar. Nesse sentido, é indispensável que todos tenhamos noção que muitas das regras a que nos habituámos nos últimos tempos são para manter. Não podemos, em momento algum, “baixar a guarda”. Caso contrário, teremos de recuar. E isso será fatal em todos os sentidos.
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A Associação de Paralisia Cerebral de Odemira (APCO) promove nesta quinta-feira, 10, a primeira edição da Conferência de Arte e Saúde Mental do Concelho de