Agora que os primeiros dias de frio “a sério” chegaram, são muitos os que sentiram no corpo as fragilidades do parque habitacional da região. Apesar de haver muitas novas construções, pelas cidades, vilas e aldeias de todo o distrito multiplicam-se as casas sem o mínimo de conforto térmico para fazer face às baixas temperaturas da época.
Quem perder um pouco de tempo a circular pelos centros destas localidades consegue, facilmente, enumerar uma série de habitações com telhados antigos (muitas vezes com telhas partidas há anos e goteiras quase irreparáveis), caixilharias em madeira muito antigas, portas esconsas, paredes cheias de humidade e muitos mais problemas.
Tudo isto faz com que viver nestas casas em tempo de inverno seja um verdadeiro martírio, com tudo o que isso tem de impacto (negativo) na saúde de uma população extremamente debilitada devido à sua avançada idade.
Este quadro faz com que a questão da habitação tenha de ser uma prioridade local, regional e nacional. A habitação é um direito adquirido por todos nós e, a par de cada um, ao Estado também cabem responsabilidades nesta matéria.
Por isso, é necessário que as estratégias locais de habitação de cada município – muitas delas já aprovadas e com garantia de financiamento através do Plano de Recuperação e Resiliência – integrem, juntamente com a construção de novos fogos, apoios concretos para obras de renovação e requalificação de habitações. Assim se resolveriam, em parte, dois problemas de uma só vez: a falta de condições de muitas casas… e a falta de habitantes!
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A Associação de Paralisia Cerebral de Odemira (APCO) promove nesta quinta-feira, 10, a primeira edição da Conferência de Arte e Saúde Mental do Concelho de