Enoteca Magna

Quinta-feira, 17 Setembro, 2020

Jorge Serafim

contador de histórias

Existem espaços que valem a pena informar e reafirmar que existem, em contraponto a um discurso muito característico nos habitantes desta terra, que prima pela anulação completa de alguma actividade que vai ocorrendo por estas bandas, quer seja ela económica, social ou cultural. Repare-se e convêm salientar, que não pretendo com este discurso defender pessoas, instituições ou políticas ou sequer assumir que tudo corre de vento em popa. Mas enquanto se continua a apregoar um vazio levado ao extremo, vale a pena inquirir as sumidades críticas de, quantas vezes assistiram ou acompanharam a regular actividade do Coro de Câmara de Beja? E do Coro do Carmo? E se, por acaso, terão conhecimento das múltiplas actividades que a Sociedade Filarmónica Capricho Bejense tem desenvolvido nos últimos dois anos e se a frequentaram ou frequentam? De uma acidez crónica, provavelmente de origem genética, a malta cultiva em demasia o lema: “O que não vi não existe”, “O que não vejo não desejo”, “Quando apito é que é bonito”. E assim lá se vai negando tudo e mais alguma coisa, incluso alguns dos balões de ar puro que se vão insuflando por estas aragens. Vem isto a propósito do primeiro aniversário de um estabelecimento comercial que muito estimo e admiro. A “ENOTECA Magna Casa”, o único espaço da cidade que celebra condignamente as artes do vinho. Daqueles que marcam a diferença pelo conceito criado, pelo acolhimento proposto e pela qualidade do que vende. Destaco, a decoração intimista e aconchegante do espaço. Destaco, a simpatia, conforto e o brio com que somos recebidos pela equipa que a dirige. Destaco a excelente carta de vinhos (de norte a sul do país) que disponibilizam aos fregueses. Destaco o aconselhamento que fazem dos mesmos néctares tendo em conta a relação qualidade/preço. Destaco as iguarias que acompanham as provas de vinhos, algumas receitas exclusivas da própria Enoteca: o paladar intenso do queijo de Serpa gratinado; a saborosíssima batata recheada; os apetitosos cogumelos; as tradicionais tapas, etc, etc, etc… Destaco a localização, situada no centro histórico na parte nobre da cidade, rua Dr. Aresta Branco. De um profissionalismo exemplar, a Enoteca tem vindo, gradualmente, a afirmar-se discretamente como um dos espaços mais interessantes e apetecíveis da cidade. Felizmente, ainda há gente empreendedora.

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