Portugal vai a votos no próximo dia 10 de março, para eleger os 230 deputados da Assembleia da República, que depois, em função da correlação de forças à direita e à esquerda, irão permitir a criação de um novo governo.
Estes são, portanto, dias de campanha. Com muitos fait divers à mistura, de “diz que disse ou não disse”, de comícios e arruadas, de visitas a mercados e feiras, de provas de vinho e jantares de carne assada. Em todos estes momentos, os diversos candidatos (à escala nacional e/ou regional) tentam demonstrar por que razão a sua candidatura é a melhor que serve o país e/ou a região, dirimindo argumentos com populares e rivais.
As eleições de 10 de março são fundamentais para o futuro que se avizinha. Os desafios que o país tem pela frente são bastante exigentes, num cenário de conflitos bélicos na Europa, de crescimento de extremismos em várias latitudes (e as eleições nos EUA são já no final do ano), de crise inflacionária sem fim à vista e de riscos ambientais a que urge dar resposta.
Por tudo isto, cabe a todos nós, eleitores, ouvir e refletir sobre as propostas de cada partido, porque 10 de março será mesmo o “dia de todas as decisões”. Cabe a todos nós o dever de exercer um direito conquistado há quase 50 anos e ir votar. Cabe a todos nós cuidar da democracia e das conquistas entretanto alcançadas. Cabe a todos nós optar pelo racionalismo e pela seriedade em detrimento do populismo barato e rasca.

Juniores do FC Castrense fizeram “dobradinha” histórica
Os juniores do Castrense entraram para a história do clube! A formação orientada por Miguel Silva conquistou, em 2024-2025, o primeiro título distrital do emblema