A importância do Politécnico

Quinta-feira, 7 Novembro, 2013

Carlos Pinto

director do correio alentejo

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assinalou esta semana 34 anos de existência e é, cada vez mais, uma peça essencial ao desenvolvimento de todo o Baixo Alentejo. Não o afirmamos por mera simpatia ou simples conveniência de momento, mas sim porque as evidências são mais que muitas. A começar pela economia!
De acordo com o estudo “O Impacto Sócio-Económico do IPBeja no Concelho de Beja”, editado no passado mês de Abril e que se baseia em números de 2011, a presença do instituto na capital de distrito gera um impacto de 46,9 milhões de euros nos negócios locais. Além do mais, e entre outros indicadores, o IPBeja é também responsável por 19,4 milhões de euros de rendimentos (resultante de emprego ou de negócios relacionados com a instituição) e pela dinamização da procura de bens duradouros no valor de 794 mil euros.
Mas o “peso” da instituição na região não se fica por aqui. A atestá-lo está o facto do IPBeja integrar o consórcio europeu que no início de Novembro começou a construir um radio-telescópio gigante para estudar o Universo, além do projecto “CWWTomato” ter ganho na categoria “Investigação” da edição deste ano dos prémios “Vida Rural” ou de uma tese de doutoramento de uma aluna ter dado origem ao registo de uma inovadora patente para o tratamento das águas residuais de pequenas queijarias.
Tudo isto prova que, passadas mais de três décadas após a sua fundação, o Politécnico de Beja tem sabido trilhar o caminho correcto, apostando na inovação e consolidando parcerias com a comunidade. Uma rota que esperamos ver a instituição manter no futuro, apesar dos cada vez maiores constrangimentos impostos por Lisboa. Porque sem o IPBeja o Baixo Alentejo ficará muito mais pobre… e deserto!

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