Desafio Global

Sexta-feira, 23 Julho, 2021

Carlos Pinto

JORNALISTA | DIRECTOR DO "CA"

Nas últimas semanas foram várias as catástrofes naturais que assolaram as mais distintas latitudes do planeta. Em plena Europa, no “coração” do país mais desenvolvido do continente – a poderosa Alemanha –, dias sucessivos de chuva provocaram cheias impensáveis, que causaram, para já, 171 mortes e dezenas de desaparecidos. Um quadro terrível que já levou a chanceler Merkel a desbloquear 400 milhões de euros para fazer face aos prejuízos.
Mais a oriente, na China, há registo nos últimos dias de dezenas de mortos e milhares de desalojados em várias províncias devido a cheias, que estão, inclusive, a ameaçar a segurança de diversas barragens. Até o “magnânimo” presidente chinês, Xi Jinping, já assumiu que a situação no país é “extremamente grave”.
Mudando de continente, em Vancouver, no Canadá, o início do mês de julho ficou marcado por uma onda de calor impensável que atingiu temperaturas recorde (49,5 Cº) e provocou a morte a dezenas de pessoas, vítimas de morte súbita. E no outro lado da fronteira, nos EUA, o dia 29 de junho ficou registado como “o mais quente” de sempre em cidades como Seattle ou Portland, superando máximos com 80 anos.
E se quisermos ficar por perto, basta relembrar os últimos verões e invernos no Alentejo, onde a chuva que caiu foi um pouco mais que nada e os calores apertaram como quase sempre.
Tudo isto é indiciador de um problema bem real, que afeta a todos e que muitos teimam em ignorar: as alterações climáticas. Uma problemática que é hoje uma evidência e que constitui um desafio de todos e para todos.
Combater as alterações climáticas é garantir o futuro do planeta. E isso faz-se promovendo a sustentabilidade e combatendo as más práticas, numa “corrida” cada vez mais contra o tempo. Esta é uma missão global que começa nas escolas e que deve persistir ao longo das nossas vidas. Porque o planeta é só um e já esteve mais longe de estar completamente exaurido.

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