No princípio ainda estiveram para se chamar Beijinhos & Parabéns. Se esse nome tivesse vingado, estou em crer que não estaria aqui e agora a escrever estas linhas. Ninguém resiste 35 anos no exigente mercado da música com nome de “cupcake”.
Os Xutos & Pontapés celebraram nos passados dias 7 e 8 de Março, no Meo Arena, esse glorioso e “dinossaurico” marco temporal que atravessa pelo menos três gerações. Caramba. É obra!
Não tenho espaço para dissecar a carreira dos cinco magníficos, mas posso aqui afirmar que, apesar do rombo do peso dos anos, continuam de pedra e cal.
Disso é exemplo o seu último trabalho. De seu nome: “PURO”, que, como o nome indica, é um regresso, ou se quiserem uma afirmação, da genuinidade desta banda intemporal.
No Meo Arena apresentaram-se num cenário constituído por dezenas de contentores grafitados, ladeados por dois gigantescos logos da banda. Uma mega-produção cénica, co-adjuvada por um poderoso PA, que emprestaram ao momento presenciado aquela sensação do irrepetível.
Alguém disse um dia que se é dos Xutos, como se é do Benfica. É assim uma coisa visceral, que se entranha, que não se explica. Vai-se assistir a um concerto deles, como se vai a uma noite europeia na Luz. E quando se celebram datas como as da passada semana, é como se assistíssemos a uma final europeia, mas com a diferença de sabermos antecipadamente que já somos campeões.
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