Paulo Bárbara, columbófilo de Entradas, no concelho de Castro Verde, garantiu pela terceira vez o título distrital na Geral (categoria que soma os resultados obtidos nas vertentes de Velocidade, Meio-Fundo e Fundo), vencendo a Zona Sul em 2018.
“Como em todas as modalidades, a gente trabalha sempre para ganhar. E eu trabalho sempre para ser campeão em todas as categorias”, explica ao “CA” o columbófilo de 52 anos, orgulhoso das suas conquistas. “Às vezes torna-se difícil, pois jogar o bom a todas as provas torna-se complicado. Mas eu gosto de ganhar em todas”, acrescenta a sorrir Paulo Bárbara, que concorre pela Sociedade Columbófila Asas Verdes, de Castro Verde, e que soma já três títulos distritais na Geral: dois em nome próprio e mais um pela Dupla de Entradas.
O tempo agora é de descompressão, sem o rigor dos horários e com treinos mais livres, mas Paulo Bárbara já pensa em novas conquistas na temporada de 2019. “Quero ganhar tudo: Velocidade, Meio-Fundo, Fundo e Geral”, anuncia.
Antes haverá ainda a Exposição Distrital, que depois permite o acesso à Exposição Nacional. “Sou capaz de ter dois ou três pombos capazes de irem à Exposição Nacional. O ano passado tive uma [pomba] em Fundo, que ficou em terceiro lugar no distrito e em sexto a nível nacional. Este ano essa mesma fêmea é capaz de subir, porque tem umas boas classificações de fundo outra vez”, afiança o columbófilo entradense, reconhecendo que ganhar a Exposição Nacional “é um bocadinho mais complicado”.
“Mas já estive perto disso e tive azar. Tinha uma fêmea que tinha coeficiente para ser campeã nacional, mas perdi-a. É assim a vida”, lamenta.
Os pombos e a columbofilia sempre foram uma paixão para Paulo Bárbara. Tanto que mesmo quando estava emigrado na Suíça já sonhava com o regresso a Portugal, consumado em 2005, para… poder voltar a competir!
“Pensei sempre que havia de voltar para Portugal para ser campeão nos pombos. E consegui! Em Entradas nunca ninguém tinha conseguido ser campeão da Geral e já se concorre aqui há cerca de 30 anos. E eu fui o único entradense que conseguiu bater os homens do [resto do] distrito”, nota com orgulho.
Mas porquê este gosto pela columbofilia? “É inexplicável, nasce com a gente”, responde de pronto Paulo Bárbara, cuja paixão o faz trabalhar todos os dias com a sua colónia de cerca de 200 pombos.
“São tratados de manhã e depois à tarde. É preciso muito trabalho, muita dedicação, muitas horas de esforço… Mas faço isto com gosto e quanto mais luta há, mais vontade tenho de trabalhar”, remata.
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