A Câmara de Santiago do Cacém vai propor a reclassificação do sítio arqueológico de Miróbriga como Monumento Nacional, por se tratar de “uma das poucas cidades romanas conhecidas e relativamente bem conservadas no Alentejo”.
A reclassificação de Miróbriga, que é Imóvel de Interesse Público desde 1943, “irá conferir” ao complexo arqueológico “uma maior notoriedade nacional e internacional”, justificou a autarquia.
A proposta para que Miróbriga passe a ser Monumento Nacional foi aprovada em reunião camarária e vai agora ser enviada ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).
O Município admite que, em 1943, se tenha classificado Miróbriga como Imóvel de Interesse Público, ao contrário do que aconteceu com Conímbriga, dado que, nessa altura, “apenas” tinha sido revelada “uma parte daquilo que viria, anos mais tarde, a ser conhecido como cidade romana”.
Se for Monumento Nacional, e desde que a classificação seja “devidamente acompanhada por trabalhos de manutenção e de dinamização”, o complexo poderá ainda captar “maior volume de visitantes”, contribuindo para a “dinamização das empresas locais ligadas à hotelaria e comércio”, justifica a Câmara.
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