O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo elogiou o “trabalho notável” realizado pela Câmara de Castro Verde no aproveitamento de fundos comunitários para concretizar investimentos no concelho.
“Vir ao terreno e ver obra feita é um prazer e uma satisfação, porque o que nós queremos é que o programa operacional [Alentejo 2020] seja executado na plenitude. E aqui [e, Castro Verde] há, de facto, uma Câmara que tem feito um trabalho notável nas diversas áreas”, frisou António Ceia da Silva ao “CA”.
O responsável pela CCDR do Alentejo esteve em Castro Verde, a 17 de fevereiro, numa iniciativa promovida pela autarquia e que o levou a visitar as obras da Zona de Atividades Económicas e da Escola Secundária, passando depois pelo novo parque de estacionamento da Rua do Santo, já em funcionamento.
Segundo a Câmara de Castro Verde, estas três empreitadas, financiadas pelo programa operacional Alentejo 2020, são “de grande importância para o futuro do concelho” e representam um investimento “superior 6,4 milhões de euros”.
Uma ideia corroborada por Ceia da Silva, que sustentou só é possível “reduzir as assimetrias e lutar contra a desertificação” no Alentejo se houver “ruas requalificadas”, “boas escolas” e “condições para que as empresas se fixem”.
“Digamos que é circuito valoroso e é com grande satisfação que vimos em Castro Verde várias obras em vários domínios. Se todos trabalhassem como trabalha a Câmara de Castro Verde, estaríamos com certeza muito mais descansados”, acrescentou.
Para o presidente da autarquia castrense, António José Brito, as três obras municipais visitadas pelo líder da CCDR do Alentejo demonstram “publicamente aquilo que é a dinâmica do município e a capacidade de fazer, de construir, de encontrar soluções para o território e para as populações”.
“Estamos a falar de um investimento muito relevante para dar respostas públicas, e, por outro lado, demonstram a capacidade de criar soluções que são muito importantes em termos de requalificação urbana, de dinamização do tecido económico e empresarial do concelho e a possibilidade de termos em Castro Verde a afirmação de um centro de formação sub-regional, que resultará daquilo que é a requalificação da Escola Secundária”, concluiu.