O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro disse terça-feira à noite em Beja que o Governo está a fazer uma “revolução silenciosa” para “resolver” os “pontos de estrangulamento” da economia, que inclui novas leis da concorrência e das insolvências.
“Nós [Governo] estamos a fazer uma revolução silenciosa em Portugal e que as pessoas não se estão a aperceber”, disse Carlos Moedas, referindo que “fala-se da consolidação orçamental e da austeridade”, mas não das reformas estruturais.
Carlos Moedas falava na no Beja Parque Hotel, na conferência “90 dias de Governo – Um Novo Rumo para Portugal”, promovida pela distrital de Beja do PSD.
Apesar de ter feito um balanço dos 90 dias de governação PSD/CDS-PP e de ter falado de medidas adoptadas ou que estão a ser preparadas pelo Executivo, Carlos Moedas disse que falava na qualidade de militante social-democrata e não como membro do Governo.
“Os sacrifícios orçamentais são só uma parte do que está a ser feito” e o corte na despesa é “essencial”, mas se o Executivo “só cortar” na despesa “o País não vai crescer”, disse, frisando que “o pilar do programa do Governo para mudar o País” aposta em “mudanças fundamentais”, que chamou de “reformas silenciosas”.
Trata-se de “reformas pouco mediáticas, difíceis de explicar, que não têm resultados imediatos e são de difícil execução”, mas “são as reformas com elevado impacto e que resolvem os pontos de estrangulamento da nossa economia e promovem a iniciativa privada”, disse.
Segundo Carlos Moedas, “é esta revolução silenciosa”, “com mudanças fundamentais no tecido empresarial português que vão fazer com que as empresas criem valor, riqueza e mais empregos”, que “pode realmente mudar o País”.
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