O presidente da Câmara de Beja e candidato do PS à autarquia pretende acabar no final de 2014 com a Derrama, o imposto municipal cobrado a empresas, caso seja reeleito para novo mandato.
"A anulação, no final de 2014, da Derrama, para que os empresários de Beja estejam em condições de melhor competitividade", é uma das medidas propostas pela candidatura do PS à Câmara de Beja na área do desenvolvimento económico, disse à Agência Lusa Jorge Pulido Valente.
A Derrama é um imposto municipal que pode ser cobrado anualmente pelos municípios até ao limite de 1,5% sobre a colecta do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), ou seja, sobre o lucro tributável das empresas.
"Queremos intensificar o apoio e a captação de investimentos no concelho de Beja", precisou o candidato, que falava à margem de uma visita ao NERBE, em Beja, inserida na campanha eleitoral das autárquicas do próximo dia 29 de Setembro.
Neste sentido, indicou que existem no concelho – após a revisão do Plano Director Municipal já concluída – cerca de 400 hectares de terrenos, do Município e de privados, disponíveis para a instalação de empresas interessadas em investir em Beja.
Segundo Jorge Pulido Valente, a candidatura do PS quer criar "uma espécie de programa Erasmus para empresários", para permitir a empresários do concelho estagiarem em empresas no estrangeiro e a empresários estrangeiros estagiarem em empresas de Beja.
Também na área fiscal, Jorge Pulido Valente admitiu, caso seja reeleito, voltar a reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2014, o que, "em princípio", a Câmara de Beja estará "em condições" de fazer.
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