A facturação da “Campos do Roxo”, empresa criada pela Associação de Beneficiários do Roxo (ABR), ultrapassou os 770 mil euros nos primeiros seis meses de actividade.
Criada em Julho de 2013, a empresa fechou o ano com um volume de vendas de 715.998 euros, a que se juntam mais 55.233 euros de rendimentos por serviços prestados.
Os números são adiantados ao “CA” pelo presidente da ABR, satisfeito com a evolução que a empresa tem vindo a registar desde a sua fundação.
De acordo com António Parreira, a “Campos do Roxo” é uma sociedade por quotas detida maioritariamente pelos produtores de cereais e hortofrutícolas do concelho de Aljustrel, que tem como grandes metas concentrar a produção e abrir novos canais para a sua comercialização, assim como representar os agricultores da região junto de clientes e fornecedores.
“Hoje produzir é o mais fácil, o mais difícil é comercializar. E o agricultor não pode fazer tudo”, justifica António Parreira, esclarecendo que entre os objectivos da nova empresa está também o desenvolvimento de infra-estruturas para armazenamento de cereais e a dinamização das duas unidades de secagem e armazenamento de milho recentemente criadas, através da prestação de serviços a clientes externos.
Na campanha de 2013, a “Campos do Roxo” comercializou 2.900 toneladas de milho, 470 de girassol e 436 de trigo, além de 163 toneladas de brócolos, 144 de aveia e 55 de triticale.
Números que, tal como a facturação, devem aumentar (talvez para o triplo) este ano, uma vez que a empresa já possui contratos de fornecimento para agro-indústria das culturas do pimento, brócolo e cevada para malte.
Em 2014 os responsáveis pela empresa contam também aumentar o número de associados e o capital social da sociedade, assim como desenvolver novas culturas.
A estas metas junta-se ainda ambição de ser criada uma Organização de Produtores Reconhecida.
