A Câmara de Odemira está a avaliar “a dimensão do apoio financeiro a atribuir” ao Clube Fluvial Odemirense (CFO), cujas instalações foram destruídas por um incêndio, que teve causa humana, na madrugada de 9 de outubro.
Em comunicado enviado ao “SW”, a autarquia revela que após a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos, a 11 de outubro, decorreu uma reunião entre o presidente Hélder Guerreiro e a direção do clube, “onde foi manifestada a disponibilidade do município para apoiar a reposição da capacidade competitiva, estando a ser avaliada a dimensão do apoio financeiro a atribuir”.
Além da garantia de ir “apoiar a recuperação” do CFO, a Câmara de Odemira “saúda” a forma como a direção do clube “reagiu e iniciou de imediato esforços para retomar a atividade e reafirmar-se no seio da canoagem”, congratulando-se igualmente “com o extraordinário movimento de solidariedade da comunidade odemirense, e não só, gerado em torno” da coletividade.
Recorde-se que logo nos dias seguintes ao incêndio, o CFO iniciou uma campanha de angariação de donativos para fazer face a um prejuízo estimado de 200 mil euros, estando a receber a ajuda de empresas locais e de particulares.
Entretanto, a Federação Portuguesa de Canoagem veio a público dar conta da sua disponibilidade “para colaborar” na “recuperação e apetrechamento” do CFO, enquanto o canoísta Fernando Pimenta, campeão mundial e medalhado olímpico, manifestou o seu apoio ao emblema odemirense nas redes sociais e na RTP.