A Câmara de Odemira veio a público repudiar “toda e qualquer forma de violência e todos os comportamentos que não respeitem os direitos humanos”, depois de nesta quinta-feira, 16, terem sido denunciados casos de alegada agressão de militares da GNR contra cidadãos imigrantes residentes no concelho.
Em comunicado, o presidente da autarquia, Hélder Guerreiro, “lamenta profundamente o sucedido” e deixa “uma palavra de solidariedade para com os cidadãos imigrantes visados”, acrescentando “que as pessoas são o recurso mais valioso de Odemira, um território de inclusão e interculturalidade”.
No comunicado, Hélder Guerreiro diz confiar “na justiça e nas diferentes instituições responsáveis”, defendendo “que o assunto deve ser tratado até às últimas instâncias para apurar a verdade, as devidas responsabilidades e consequências”.
O autarca acrescenta ainda acreditar “que os factos relatados não refletem a normal atuação da GNR”, entidade com a qual os eleitos em Odemira “têm sempre mantido uma relação de colaboração e respeito, sendo importante que se mantenha a confiança nas forças de segurança”.
Por fim, Hélder Guerreiro lamenta que Odemira “continue a ser notícia pelas piores razões, uma vez que este é um território gerador de boas práticas, de boas gentes, de uma natureza ímpar, uma gastronomia única, capaz de atrair anualmente milhares de visitantes”.