A Câmara Municipal de Grândola anunciou esta quarta-feira, 19, que irá colocar a Estradas de Portugal (EP) em tribunal, devido ao estado em que o consórcio que estava a fazer as obras da A26 deixou uma estrada municipal.
A autarquia considera “totalmente inaceitáveis” as condições em que se encontra a Estrada Municipal 544, entre Azinheira dos Barros e Mosqueirões, “tornando-a praticamente intransitável e mesmo, nalguns troços, sem estrada alcatroada”.
Em comunicado enviado à Agência Lusa, a autarquia afirma que decidiu “responsabilizar em Tribunal a Estradas de Portugal pelos prejuízos e danos causados à população do concelho e, particularmente, aos moradores naquela zona e aos muitos utilizadores daquela estrada”.
“Até este momento, o Município sempre acreditou na boa-fé das entidades responsáveis e nas informações dadas pela Estradas de Portugal”, pode ler-se no documento.
A Câmara de Grândola acusa o consórcio responsável pelas obras de “incumprimento” do “compromisso” de deixar as estradas no mesmo estado em que estavam antes de começar a construção da A26.
As obras da auto-estrada que ligaria Sines a Beja estão suspensas há cerca de três meses, quando a EP anunciou que tinha chegado a um acordo com a Estradas da Planície, que prevê uma poupança para o Estado de 338 milhões de euros na subconcessão rodoviária do Baixo Alentejo, com o cancelamento da construção dos lanços da A26 entre Relvas Verdes e Grândola e entre Santa Margarida do Sado e Beja, entre outras medidas.
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