A Câmara de Beja defende que a possível redução de camas do hospital da cidade só deve suceder no âmbito de uma estratégia que acautele as necessidades das populações.
“Esta proposta de diminuição [de camas] tem que estar inserida numa estratégia que inclua a oferta de serviços e respostas às necessidades das populações. Ainda que possa existir uma racionalização e uma melhor organização e aproveitamento das capacidades dos serviços do hospital, não poderá haver uma redução das respostas às necessidades das populações”, frisa o executivo liderado por Jorge Pulido Valente em comunicado.
A posição da edilidade bejense surge depois do Município ter reunido com a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), onde ficou a saber que “continua em cima da mesa, da parte da tutela, a proposta de diminuição de camas” no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, cabendo à Administração Regional de Saúde do Alentejo “a última palavra”.
Durante o encontro, o executivo da Câmara de Beja e os administradores da ULSBA abordaram igualmente a falta de médicos e de medidas para fixação de profissionais na cidade, estando já agendada uma reunião conjunta destas duas instituições com a Ordem dos Médicos para discutir o tema.
O plano estratégico da ULSBA para os próximos três anos também foi debatido durante a reunião, com a Câmara de Beja a defender o seu envolvimento e da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, “no sentido de se potenciar a articulação das intervenções das autarquias, da Segurança Social e dos serviços Ministério da Saúde”.
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