Caixa Agrícola de Aljustrel cresceu em 2018

Caixa Agrícola de Aljustrel cresceu em 2018

O ano de 2018 “correu bastante bem” à Caixa Agrícola de Aljustrel e Almodôvar, que fechou o exercício com um volume de negócios acima dos 200 milhões de euros e um resultado líquido positivo de 796 mil euros (mais 235 mil euros que em 2017). Números que ficaram mesmo acima das previsões iniciais que a instituição financeira que opera nos concelhos de Aljustrel, Almodôvar e Castro Verde tinha para o ano transacto.
“Os números de 2018 foram superiores aos de 2017 e o resultado obtido foi até um pouco acima do que estávamos à espera”, reconhece ao “CA” o administrador Orlando Felícissimo, passando em revista os principais indicadores alcançados no último ano: “Voltámos a registar um aumento do volume de negócios. O crédito em termos brutos teve um crescimento de quase 10% e os recursos um crescimento de quase 12%. Já o crédito vencido situou-se em 0,6% brutos, o que é óptimo. E o rácio de transformação anda nos 77,5%. Portanto, em todos os indicadores económicos e financeiros a Caixa [de Aljustrel e Almodôvar] ficou melhor do que no ano anterior”.
Para Orlando Felicíssimo, o crescimento da Caixa Agrícola em 2018 nos concelhos do Campo Branco tem que ver com o incremento da actividade económica na região, mas também com a “credibilidade” da instituição e a sua forma de actuar. “Hoje temos uma capacidade de resposta muito grande e muito rápida, que acaba muitas vezes por ser mais eficaz do que o que acontece com a banca comercial”, nota.
O gestor aponta ainda como outa nota positiva de 2018 o facto de a Caixa Agrícola de Aljustrel e Almodôvar ter fechado o ano “com uma quota de mercado de 35% nos três concelhos”, sendo que em Aljustrel esta é “superior a 55%”. “Em 2018 crescemos muito em Almodôvar e ganhámos cinco ou seis por cento de quota a mais comparativamente com o ano anterior. Em Castro Verde registámos um crescimento moderado, sem grande diferença face a 2017”, acrescenta.
A par disto, a Caixa de Aljustrel e Almodôvar continuou a crescer na concessão de crédito, tanto para habitação como para consumo ou para investimento, assim como na área dos seguros. “Posso dizer que, em termos comerciais, 2018 foi efectivamente um ano bastante profícuo e proveitoso para a Caixa Agrícola de Aljustrel e Almodôvar. Porque todas as variáveis cresceram, consolidámos todos os indicadores sócio-económicos, aumentámos o volume de negócios e, desta forma, estamos a contribuir mais para a região onde estamos inseridos”, observa Orlando Felícissimo.
Neste enquadramento, o administrador reconhece que o sector agrícola continua a ser determinante na actividade diária da instituição. “A Caixa Agrícola continua a colocar o sector agrícola como prioritário na sua vida e no apoio que dá à comunidade onde está inserida”, afiança Orlando Felicíssimo, garantindo que a Caixa de Aljustrel e Almodôvar “continua disponível para apoiar e a apoiar os agricultores e os projectos agrícolas que se mostram viáveis e positivos para a região”.
O gestor vai mais longe e garante que a meta da Caixa Agrícola é mesmo “crescer com a comunidade e ajudar a comunidade a crescer”. “Somos o banco da terra, o banco da região. Vivemos cá e crescemos cá. É aqui que fazemos o nosso negócio e é também aqui que ajudamos as empresas e os particulares a crescer e a realizarem os seus projectos”, remata Orlando Felicíssimo.

Partilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
Correio Alentejo

Artigos Relacionados

Role para cima