Beja vai requalificar estradas municipais

Beja vai requalificar

A Câmara de Beja deverá avançar ainda neste ano de 2018 com algumas obras de requalificação de estradas e caminhos municipais. A garantia é dada ao “CA” pelo presidente do Município que não esconde que a rede viária municipal apresenta de momento grandes debilidades.
“Temos grandes problemas de acessibilidades em termos internos… Estamos com caminhos e estradas municipais em muito mau estado e nas quais, com a maior sinceridade, não temos condições para intervir de imediato”, admite Paulo Arsénio.
Apesar deste quadro, o autarca socialista conta avançar com algumas intervenções já em 2018, uma vez que o orçamento municipal permite algum investimento. Por isso mesmo, a Câmara Municipal está a fazer, de momento, “um planeamento para a programação dos caminhos e estradas municipais que merecem intervenção no próximo quadriénio”.
“Depois faremos uma programação no tempo, para saber aquelas que vão merecer intervenção imediata ou em 2019, 2020 ou 2021. É uma tarefa muito complicada e tem existido uma grande pressão sobre a Câmara de Beja para minorar os problemas que resultam das más acessibilidades internas”, vinca Paulo Arsénio, para logo dar três exemplos de vias que, na sua opinião, merecem obras no curto-prazo: a estrada de Beringel para Peroguarda, a estrada entre Santa Vitória e o Clube de Campo Vila Galé e a estrada da Carocha, de acesso à zona industrial da cidade, “que está absolutamente lastimável”.
Na óptica de Paulo Arsénio, esta não é uma dificuldade exclusiva da Câmara de Beja. “Este é um problema complexo e transversal a todos os municípios portugueses”, afiança o autarca bejense, que defende a inclusão deste tipo de obras no próximo pacote de fundos comunitários.
“Temos de fazer saber junto da União Europeia que no próximo quadro comunitário tem de haver dinheiro para as vias municipais. Porque não temos meios financeiros para ocorrer a todas as situações às quais teríamos de ocorrer para pôr as estradas do município em condições”, argumenta.
Mas os problemas nas acessibilidades que servem Beja não se ficam pela rede de estradas e caminhos municipais.
“É necessário que a auto-estrada se aproxime de Beja. Isso por si só não é decisivo, mas é absolutamente vital para os empresários terem uma auto-estrada a poucos quilómetros dos seus negócios”, defende o presidente da Câmara Municipal.
Em simultâneo, Paulo Arsénio quer também ver a cidade (e o concelho) com outro tipo de resposta em matéria de ferrovia. “
É o problema mais urgente e aquele que carece de uma solução mais rápida. Não só pela ligação [para Lisboa] não ser directa, mas sobretudo por não ser eficaz na ligação Beja-Casa Branca”, justifica o autarca, deixando uma garantia: “A Câmara de Beja será sempre um factor de pressão e nunca nos deixaremos de bater por uma ferrovia de grande qualidade. E qualquer solução que possa ser encontrada no mais curto-prazo, a Câmara de Beja não deixará de se bater por ela”.

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Correio Alentejo

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