Os olhos do padre Luís Miguel Fernandes iluminam-se ao olhar para cima. “Ver este teto como os nossos antepassados o viram logo quando ele acabou de ser pintado é, sem dúvida, uma experiência única”, reconhece o pároco, ao vislumbrar as cores agora garridas do teto em madeira pintada, que cobre toda a nave central da Basílica Real de Castro Verde.
As obras de requalificação arrancaram há pouco mais de um ano, em agosto de 2021, e ficaram praticamente prontas nos primeiros dias deste mês de setembro (falta apenas a iluminação interior, que a Câmara Municipal está a tratar).
O investimento ronda os 310 mil euros e resulta de uma parceria entre a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Castro Verde, a Câmara Municipal e a Direção Regional de Cultura do Alentejo, sendo comparticipado em 85% por fundos comunitários, através do programa Alentejo 2020.
Os restantes 15% do valor da empreitada, referentes à comparticipação nacional, foram assumidos pela empresa mineira Somincor, ao abrigo da Lei do Mecenato.
Reportagem na íntegra na edição de 23 de setembro do “Correio Alentejo”, já nas bancas