Na véspera do arranque da Feira de Garvão, que decorre neste fim-de-semana, 6 a 8 de maio, o presidente da Câmara de Ourique, Marcelo Guerreiro, destaca, em entrevista ao “CA”, a importância do evento na promoção de valorização do Mundo Rural.
A Feira de Garvão está de regresso em 2022, depois de dois anos de ausência devido à Covid-19. Que representa este momento para o concelho e para o Município?
É o regresso daquela que é a feira mais característica do mundo rural. É um grande momento para o concelho de Ourique e estamos naturalmente satisfeitos pelo regresso da Feira de Garvão. Certamente que as forças vivas do mundo rural irão estar juntas nos próximos dias 6, 7 e 8 de maio em Garvão.
Esperam muitos visitantes?
Naturalmente que a expetativa é a maior e que muita gente venha a Garvão nestes dias de feira, pois esta é uma feira que está sempre muito presente na “agenda” da região. Estamos habituados a que seja um ponto de encontro para muita gente e naturalmente a expetativa é mesmo essa: que durante estes três dias de feira muita gente esteja em Garvão, a visitar aquilo que o Mundo Rural tem de melhor para oferecer.
Em que medida feiras como a de Garvão continuam a ter espaço numa sociedade cada vez mais “desligada” do Mundo Rural?
Aquilo que produzimos no nosso espaço rural e na nossa região são, por norma, produtos de grande qualidade e excelência. Acho que é mesmo por aí o nosso caminho para afirmarmos aquilo que se produz no Mundo Rural, valorizando a qualidade e a excelência. Seja a qualidade dos produtos, a qualidade da oferta turística ou a conjugação de tudo aquilo que temos para oferecer, onde a palavra qualidade está sempre presente. A Feira de Garvão procura ser uma mostra disso mesmo: uma mostra de toda a genuinidade e essência do Mundo Rural. Estou certo que é isso que vai acontecer nos dias 6,7 e 8 de maio.