A futura Estratégia Local de Habitação (ELH) de Odemira esteve em discussão, na passada semana, entre o presidente da Câmara Municipal e a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves.
Em comunicado, a autarquia odemirense revela que a reunião “incidiu sobre duas questões fundamentais e prioritárias para Odemira”, nomeadamente “o desafio de fixação de jovens no território e a concretização das soluções previstas para a Área de Fracionamento Ilegal da Propriedade Rústica (AFIRP) de Vila Nova de Milfontes”.
Segundo a mesma fonte, a fixação e/ou atração de população jovem, “fundamentalmente qualificada e associada às indústrias criativas, é um fator decisivo para o rejuvenescimento populacional, para a dinamização e diversificação do tecido económico, e de garantia da sustentabilidade demográfica do território”.
Já a AFIRP de Vila Nova de Milfontes, que abrange uma área de 1.289 hectares, “pretende constituir-se como uma oportunidade de qualificar a funcionalidade, a vivência e a imagem da zona, cujas características implicam consequências ambientais, sociais e económicas”, acrescenta a mesma fonte.
A Câmara de Odemira explica que a sua ELH identifica “as carências habitacionais, quantitativas e qualitativas” do concelho, “bem como as suas dinâmicas de evolução, com vista a assegurar respostas apropriadas no âmbito das políticas municipais ou intermunicipais ou, ainda, no quadro de programas nacionais”.
“Trata-se de um instrumento de caráter estratégico e de âmbito municipal, articulado com o Plano Diretor Municipal, com as estratégias para as Áreas de Reabilitação Urbana e com os demais planos territoriais e/ou especiais com incidência na habitação ou na reabilitação urbana”, conclui a autarquia.