A privatização da ANA está a "atrasar" a instalação de duas unidades industriais no aeroporto de Beja, uma para manutenção e outra para desmantelar aeronaves, num investimento total de 16 milhões de euros, segundo o presidente do Município.
Trata-se de projectos de duas empresas portuguesas, um da Aeromec, para instalar um hangar de manutenção de aeronaves, num investimento de cinco milhões de euros, e o outro da AeroNeo, em parceria com a multinacional suíça JetLease – Geneva, para instalar uma unidade para desmantelar aeronaves e reciclar activos aeronáuticos, num investimento de 11 milhões de euros.
A banca, para "desbloquear" financiamento para os projectos, exige uma série de documentos relativos à forma como os terrenos para a instalação das unidades vão ser cedidos às empresas, mas "a ANA, estando num processo de privatização, não está a avançar com a emissão dos documentos", disse à Agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente.
Trata-se de uma situação "complicada", porque está a "atrasar" os projetos da Aeromec e da AeroNeo, que são "dois investimentos fundamentais como âncora" para o desenvolvimento da indústria aeronáutica no aeroporto de Beja, disse.
A situação pode "comprometer" os projectos e a instalação das unidades no aeroporto de Beja, o que "seria dramático", alertou o autarca.
A Lusa contactou o director do aeroporto de Beja, Pedro Beja Neves, que se escusou a comentar as informações prestadas por Jorge Pulido Valente.
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