Autarca de Beja defende obras de ampliação do aeroporto

Aeroporto de Beja

O presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, defende serem necessárias obras de ampliação do aeroporto local, para que este possa apoiar Lisboa e receber mais voos, até estar pronto o futuro Aeroporto Luís de Camões.

Na opinião do edil, a construção do novo aeroporto da região de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete é uma oportunidade para obras na infraestrutura aeroportuária baixo-alentejana.

“Se, nos próximos anos, o Governo e a Vinci [proprietária da ANA – Aeroportos de Portugal] avançarem para a ampliação da placa de estacionamento e da aerogare, o aeroporto de Beja pode receber muitos mais voos de passageiros”, defende.

E este acréscimo do número de voos de passageiros, a existirem as obras de ampliação, seria válido para “os próximos anos e até [para] depois do aeroporto em Alcochete estar construído”, sublinha o autarca.

Segundo o eleito, “o aeroporto de Beja tem uma vocação iminentemente industrial e comercial, mas pode servir também alguns voos civis” e apoiar o atual Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

No entanto, frisou, a placa de estacionamento da infraestrutura “é relativamente pequena” e “tem voos ‘VIP/premium’ permanentemente estacionados, assim como aeronaves que vão entrar no hangar de reparação da [empresa de manutenção aeronáutica] MESA”.

A par disso, a aerogare “tem uma capacidade de processamento de apenas 250 passageiros por hora de entrada e de 250 passageiros de saída”.

Ou seja, atualmente, com o aeroporto de Beja “a funcionar na sua capacidade máxima”, só há a possibilidade de “apenas um avião descolar e outro aterrar, por hora”, observa.

Para Paulo Arsénio, “seria importante que o concessionário”, a ANA, “ampliasse a placa de estacionamento e que a aerogare também fosse ampliada”.

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