ASAE instaura processo a "smart shop" de Beja

ASAE instaura processo

A ASAE instaurou um processo-crime contra a smart shop de Beja onde as três jovens que sexta-feira foram parar ao hospital terão comprado substâncias psicoactivas.
O processo-crime, "por corrupção de substâncias alimentares e medicinais", foi instaurado na sequência de uma fiscalização efectuada, no passado sábado, 26, por duas brigadas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica à smart shop, que, "presumivelmente, vendeu as substâncias psicoactivas", disse à Agência Lusa fonte oficial da autoridade.
Durante a fiscalização, a ASAE apreendeu "217 embalagens de produto suspeito", no valor de 924 euros, precisou a fonte, referindo que "não foi decretada qualquer suspensão" da actividade da smart shop, porque "não existe suporte legal" para a fundamentar.
Após terem consumido substâncias psicoactivas compradas numa smart shop de Beja, as três adolescentes, entre os 13 e os 15 anos, estavam num café, junto ao terminal rodoviário da cidade, quando foram transportadas, na passada sexta-feira à tarde, pelos bombeiros para o hospital.
Segundo disse à Lusa fonte do hospital de Beja, as adolescentes estiveram "clinicamente estáveis e em observação" no serviço de pediatria da unidade até cerca das 12h30 do passado sábado, quando tiveram alta.
Fonte da PSP de Beja adiantou hoje à Lusa que a polícia está a investigar a smart shop, no âmbito de um inquérito, que foi aberto na sequência de uma acção de fiscalização anterior à do passado sábado e que tinha sido realizada em colaboração com a ASAE.

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Correio Alentejo

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