AM Odemira exige obras nas estradas nacionais do concelho

AM Odemira exige

A Assembleia Municipal de Odemira aprovou, por unanimidade, uma recordatória apresentada pelos eleitos do PS sobre o mau estado das estradas nacionais no concelho, exigindo uma intervenção na mesma.
No documento, os elementos da Assembleia Municipal manifestam “o seu desagrado pela falta de compromisso e pela evolução no sentido negativo, que se traduz na continuada degradação de algumas das vias que compõem a rede viária nacional” que serve o concelho.
“Tal desagrado resulta, sobretudo, pelo facto de terem passado dois anos desde a data em que foi debatido e apresentado neste órgão um conjunto de problemas detectados em troços que careciam de intervenção urgente, o que foi minuciosamente reportado (inclusive com relatório fotográfico) a diversas entidades”, acrescenta a recordatória.
O documento recorda ainda que o concelho de Odemira “não dispõe de qualquer ligação em troços de auto-estrada, IP e/ou IC”, sendo atravessado pelas estradas nacionais 120 (Lisboa-Lagos) e 263 (Beja-Odemira).
Ao todo, continua o documento, no concelho existem “aproximadamente 176 quilómetros” de estradas nacionais, nomeadamente a EN 120 (48 kms)-São Luís, Odemira e São Teotónio; a EN 123 (39 kms)-São Martinho das Amoreiras, Luzianes-Gare e Odemira; a EN 263 (18 kms)-IC1, Relíquias e Odemira; a EN 266 (25 kms)-EN 123, Luzianes-Gare, Santa Clara-a-Velha, e Nave Redonda (Sabóia); a EN 389 (17 kms)-Garvão (concelho de Ourique), Santa Luzia, Colos e Cercal do Alentejo; a EN 390 (9 kms)-ligação Vila Nova de Milfontes e Cercal do Alentejo; e a EN 393 (21 kms)-Vila Nova de Milfontes e Odemira.
Por tudo isto, e apesar de conhecerem “os actuais constrangimentos à luz do quadro comunitário vigente relativamente a financiamento para a conservação da rede viária”, os eleitos da Assembleia Municipal de Odemira exigem que haja uma “manutenção das estradas nacionais existentes [no concelho] e que estejam reunidas as condições básicas de circulação”.
“Face ao exposto e, apesar da lista de reivindicações estar menos extensa que a apresentada em 2018, a necessidade de intervenção nestas vias impera e o território de Odemira, que tanto impacto tem no PIB nacional, tem que ser olhado de forma estratégica por quem gere as infra-estruturas e economia deste país, tomando medidas de priorização de projectos e investimentos em matéria de acessibilidades”, conclui a recordatória aprovada pela Assembleia Municipal de Odemira.

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Correio Alentejo

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