A seca que está a afectar o Baixo Alentejo não coloca, para já, condicionantes ao regadio na zona de influência do Roxo. A barragem situada no concelho de Aljustrel está a menos de 20% da sua capacidade máxima, mas o presidente da Associação de beneficiários do Roxo (ABR), que gere o empreendimento, garante que não faltará água às culturas regadas.
“Não há esse risco porque estamos a fazer adução [de água] de Alqueva. É por isso que o armazenamento está mais alto, senão tínhamos a barragem neste momento a zero”, afiança ao “CA” António Parreira.
Apesar do Roxo estar a receber água do Alqueva para fazer face à falta de chuva, esta operação não está a ter implicações no preço final da água cobrado pela ABR aos agricultores. Em Assembleia Geral a associação aprovou assumir parte desses custos durante este ano, situação que, se se mantiver a seca, dificilmente se repetirá no ano seguinte.
“A ABR assumiu este ano parte desses custos, mas não o poderá fazer nos anos seguintes. Porque não tem sustentabilidade financeira para o fazer! E este ano fizemo-lo porque temos uma série de situações que estamos a discutir, nomeadamente em relação ao preço da água do Alqueva e ao abastecimento público”, explica António Parreira.
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