A Diocese de Beja e a organização Ordem de Malta vão colaborar para tornar o "caminho de Santiago de Compostela" no Alentejo "acessível a todos" e apoiar os peregrinos.
Através de um acordo "inovador", com o lema "Tornar acessível o caminho de Santiago a todos", as duas instituições querem "criar condições, no terreno, para a orientação e o acolhimento dos peregrinos", que têm aumentado "substancialmente nos últimos anos", explica fonte do Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja à Agência Lusa.
Segundo o DPHA, a Ordem Soberana e Militar de São João do Hospital de Rodes e de Malta, conhecida como Ordem de Malta, realiza "um notável trabalho ao serviço dos peregrinos" do "caminho de Santiago", uma "experiência que se pretende estender a novos territórios do Alentejo", através do acordo.
O acordo, que prevê também a valorização do património espiritual e material da Ordem de Malta, que "assumiu uma presença muito importante no Alentejo", será assinado esta quinta-feira, 25 (Dia de São Tiago), numa cerimónia a partir das 19h30 na igreja matriz de Santiago do Cacém, indica o DPHA.
O "caminho de Santiago", designação das várias vias usadas pelos peregrinos que seguem em direcção à catedral de Santiago de Compostela, na região espanhola de Galiza, remonta ao século IX e atravessa toda a Europa, "desde os confins da Rússia e da Escandinávia até à bacia do Mediterrâneo e às costas das Ilhas Britânicas", explica o DPHA.
O caminho foi classificado como o primeiro Itinerário Cultural Europeu pelo Conselho da Europeu, em 1987, e, alguns anos mais tarde, a Unesco outorgou-lhe o estatuto de Património Cultural da Humanidade, primeiro em Espanha (1993) e depois em França (1997), "algo que se pretende alargar a outros países europeus", refere o DPHA.
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