A CIMBAL considera que a sua estratégia de desenvolvimento será “profundamente” afectada pela redução das verbas atribuídas ao Baixo Alentejo no âmbito do Alentejo 2020.
Em comunicado enviado ao “CA”, o conselho intermunicipal da CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo lembra que o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Baixo Alentejo (PDCT) corresponde ao início do processo de contratualização (gestão de fundos estruturais) entre si e a comissão directiva do Alentejo 2020, tendo por objectivos o “crescimento sustentável e inclusivo” da região.
“Contudo, as aspirações para as pessoas deste território defendidas por esta comunidade intermunicipal ficarão muito aquém da sua vontade, na medida em que, de uma proposta de 36 milhões de euros (fundo a 85% de FEDER e FSE), apenas foi aprovado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo 2020 o valor de 26.866.683 euros. Acresce ainda a este montante o valor aproximado de 3,5 milhões de euros, proveniente dos programas operacionais temáticos”, revela a CIMBAL.
Para os responsáveis pela Comunidade Intermunicipal, é “evidente que os objectivos de uma estratégia de desenvolvimento e de um pacto elaborados por esta comunidade serão profundamente afectados, quer pelas reduções dos valores atribuídos, quer também pelo atraso do Portugal 2020, que deveria ter arrancado em 2014 e ainda não avançou”.
No comunicado, a CIMBAL assegura ainda que “tudo fará para alterar as regras de um jogo que prejudicam a actividade do Poder Local Democrático neste território de municípios de baixa densidade, porque é necessário investir junto das pessoas”.
“Caso contrário, será muito difícil estancar o despovoamento e empobrecimento do Alentejo”, conclui a CIMBAL.
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