O programa operacional regional Alentejo 2020 deverá atingir uma taxa de execução de 80%, no final deste ano, e fechar sem devolver verbas, em 2023, aponta o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo.
“O Alentejo nunca devolveu um euro” de fundos europeus e “não é desta que vai devolver um cêntimo, de certeza absoluta”, afirma António Ceia da Silva, adiantando que o Alentejo 2020 tem agora uma taxa de execução de 64%.
As metas definidas são as de que atinja os 70% de execução no final de junho e os 80%, no final deste ano.
O programa “será cumprido até ao final do quadro [comunitário Portugal 2020], em 2023”, reforça o presidente da CCDR.
Segundo Ceia da Silva, 2021 “foi o ano com maior execução” no Alentejo 2020, que cumpriu “a regra n+3” em relação ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e, pela primeira vez, ao Fundo Social Europeu (FSE), precisando que, neste caso, foi “a única região” a fazê-lo.
De acordo com a CCDR do Alentejo, o programa operacional regional Alentejo 2020 já aprovou 4.528 candidaturas, com um investimento total aprovado de 2.035 milhões de euros e um apoio total dos fundos europeus de 1.254 milhões de euros.
