A empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) vai alterar nos próximos dias o local de captação na albufeira da barragem do Roxo para o abastecimento a Beja e Aljustrel.
Em comunicado, a empresa explica que através “de uma captação em jangada” será possível “extrair água mais afastada da margem da albufeira, de melhor qualidade”.
Esta decisão surge na sequência das críticas feitas nos últimos dias por autarcas e cidadãos relativamente ao cheiro e sabor a mofo na água fornecida a Aljustrel e Beja.
Ainda assim, a AgdA garante que com base “nos resultados das análises que têm vindo a ser efectuadas […] reitera-se o cumprimento dos parâmetros de qualidade exigidos pela legislação aplicável, pelo que o consumo desta água não constitui risco para a saúde pública”.
“Não obstante, serão mantidos os apertados controlos analíticos, realizados em laboratórios independentes, por forma a assegurar uma permanente vigilância da sua qualidade”, acrescenta a empresa, assegurando que “às medidas implementadas nas últimas semanas pela AgdA, no sentido da melhoria da eficiência do processo de tratamento da água, serão acrescentadas algumas medidas complementares”.
Assim, estão previstas alterações nos procedimentos de operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Roxo e uma maior utilização de água subterrânea para diluição com a água proveniente da ETA do Roxo.
As mudanças anunciadas pela AgdA surgem depois de as câmaras de Beja e Aljustrel terem vindo a público recomendar à empresa um “acompanhamento mais próximo e cuidado à massa de água da albufeira do Roxo antes da mesma entrar no sistema de captação e tratamento”, a “adopção de medidas que visem a captação em melhores condições técnicas” e a “intervenção urgente na reabilitação da ETA do Roxo”.
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