Cortes de estradas ou marchas lentas são algumas das ideias colocadas em cima da mesa pela população de Entradas para manifestar publicamente a sua oposição às alterações introduzidas nos acessos do IP2 à vila e aos caminhos agrícolas locais.
“Não estou a prevê-las nem a defendê-las, mas a população está seriamente indignada e repudia de uma forma veemente o que está a acontecer”, sublinhou na passada semana o presidente da Câmara de Castro Verde, no final de uma sessão pública sobre as obras em curso no IP2 e as preocupações que estas levantam junto da população.
Em declarações à Rádio Voz da Planície, Francisco Duarte considerou que a solução definida pela Infra-estruturas de Portugal para a estrada “é perfeitamente lesiva dos interesses das populações do concelho de Castro Verde e, em particular, da freguesia de Entradas”. E nesse âmbito, criticou sobretudo “o encerramento dos acessos à via IP2 sem terem sido construídas e criadas as alternativas necessárias para a vida do dia-a-dia de centenas de pessoas”.
Também o presidente da Junta de Freguesia de Entradas reconheceu durante a sessão que todos “estes condicionantes estão a prejudicar a população, quer em termos sociais quer em termos económicos”. “Em termos económicos porque isto vai afectar todo o tecido empresarial da freguesia, que já é muito diminuto. […] Em termos sociais porque isto causa muito incómodo à população de Entradas”, sublinhou António Jerónimo.
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